O clã na Madeira

Dia 3.

Fui incumbida de escrever o dia 3 por preguiça do Bicho dos Malmequeres que está aqui a debruçar-se sobre o dilema de ir ao concerto do Dave Mattew & a Band e ainda soluça em grande e a bom som, pelo meio desse debruço.

O dia 3 ficou marcado por uma grande perda: o meu casaco branco, quase Channel (ou Anpopio & Jeans - fica para outro post) , deixado esquecido na praia. Ficou perdido e só, tadito.

As 3 da vidairada (o Cócó (calhou cócó), a Ranheta e a Facada) foram felizes e alegres para a praia de manhã, enquanto o P. foi para mais um “divertido” dia de aulas.

Afinal não é só na praia da póvoa que dão à costa baleias brancas!! Por acaso no nosso grupo também havia outra branca, mas não é baleia, é pinguim :)

Seguiu-se um almoço outra vez n’O Casco, onde o Sr.Luís reconheceu as 3 turistas, amigas do senhor professor (um professor desta categoria, sabem como é...é reconhecido em todo o lado, até no país Madeira ou no Portugal) e foi em tudo bastante simpático connosco (desconto é que nem vê-lo). E até revelou segredos do mundo da bola, na qual o Victor, que mora ali em frente vem para a equipa técnica do Beira-Mar (informação revelada com alto sígilo e apenas e só por termos dito que eramos de Aveiro; se eu dissesse que era da Póvoa podia ser criado muito histerismo em volta da situação e então evitou-se).

Após o rico dia de praia e almocinho, fomos de encontro ao senhor professor e lá nos dirigimos ao Garajau a ver o Cristo Rei (ah, pois é, país que é país também tem um. E aposto que este foi a Ronalda que mandou fazer.)

Mas lá em baixo do Senhor Cristo, lá estava uma praia mesmo apetitosa naquele calor a chamar por nós. Então, bota pra dentro do teleférico (a descer todos os santos ajudam, mas a pé e aos Ss, às vezes demoram na mesma 2h a descer) até lá baixo. Weeeee... 90º de inclinação e cá 'bamos' nósssss....

A praia era bery beautiful, com 2 nadadores salvadores (SANAS : quiçá de HosSANA nas alturas salvai-nos?!) a darem empurrões um ao outro o tempo todo, mas possuía no entanto um tipo de areia um tanto raro no Portugal, se bem que lá no Norte não faz uma diferença muito grande. Era areia assim...fininha. Quase passava por entre os dedos.

Os bons entendidos de praia, prontificaram-se a fazer verdadeiras camas, com almofadinha e tudo.

Mas, afinal não era assim tão boua cama porque pouco se deitaram lá, tal era o calor que aquilo amandava assim pro espaço.

Após uma tentativa falhada de ir à água (e que bem que ia saber) onde as pedras...oops, areia fininha, se enrolava nos pés e magoava um sibinho devido ao sarro, beterrabas e dedos mindinhos desaparecidos nos pés de certas pessoas, lá fomos para a esplanada ao pé. Ah, de notar a presença de duas outras baleias brancas no areal com alta bucha para as duas, incluindo Pringles e coisas saudáveis.

Ora o subir, no teleférico...

À noite ‘butamos’ pro Funchal, aos festejos de S.João onde tunas Madêrenses andavam pra lá qual galinhas escatchadas a cantar e a Nini ai suspiro suspiro e que bem ela dançava aquilo, abana pro lado, abana pro outro.uhuhu

Após quase expulsarmos as senhoras quase velhinhas da mesa (eu acho que elas já estavam com medo de nós e que nos sentassemos ao lado delas) lá jantamos uns escabeches e bubemos sangria. E que bem que sabia, não é, Nini? Morfou, morfou, bebeu e depois, olha, diz que lhe caiu mal. Ahaha

E foi mais um dia. Mais curto para uns, que adormeceram logo mal chegaram a casa, e mais longo para outros, que acordaram a meio da noite para vomitar e logo a seguir comer uma barrita de cereais :D