O clã na Madeira

Dia 5.

Eu qualquer dia começo a dizer palavrões. Já viemos da Madeira há quase um mês e os dias não saem no blog... E começo a suspeitar (não, eu não votei mais que uma vez em mim :P) que existem umas pequenas irregularidades na votação dos meus pés e nas outras patas com sarro :P

Ora, dia 5, lá acordamos de manhã com a incógnita se a Nini estaria melhor, se teria comido outra barrita de cereais a meio da noite ou se tinha morrido com uma barata entalada na orelha. Mas não. Já estava melhor e quase pronta para comer mais manteiga e alho.
Lá fomos nós de passeio até ao Monte, vimos os recuerdos e lá se experimentou (e comprou) as melhores modinhas da zona...

Comprou-se o rebuçadinho (banana, funcho e 'cócó' (já não me lembro do terceiro sabor). De vestido esvoaçante ou não, la fizemos uma pequenina caminhada a ver a paisage:

Até vimos a igreja que aparece em muitos postais mas para nós estava bem tapada.

E lá chegamos aos senhores que empurram os trenós. Homens suados e brutos puseram certos e determinados elementos do clã ao rubro.
Lá estavam eles na sua tasca, a beber a sua Poncha e (ainda) a cantar mais ou menos bem.

Trabalhar é que nada porque Domingo à tarde nada se faz. Também ninguém queria andar nos trenós porque além do preço caro (e ainda a possibilidade de se poder ter um sovaco suado virado a nós na descida) aquilo parece que se vai desfazer tudo!! Então lá continuamos a nossa pequena passeata, onde passamos na casinha dos escuteirinhos (já agora Aqui.), no Jardim do Sr. Berardo (Fuck you, fuck fuck fuck you... e o mini-caixotinho). Sr. Berardo este que era desconhecido por completo de um elemento do clã (aiiiii) e no teleférico do Funchal.

Vistas as paisagens, deslocamo-nos para o Miradouro da Eira do Serrado, onde lá em baixo se via e bem as curvas e contracurvas de Curral das Freiras. Essa bela localidade, posta mesmo no meiinho de um vulcão que outrora existiu (ou não).

Já tarde e a más horas, e ainda a morfar rebuçadinhos (que nessa noite foram invadidos por tropas de formigas altamente especializadas), fomos procurar almoço em Câmara de Lobos. Foi difícil encontrar visto todas as tascas serem de Poncha porque foi lá que ela foi 'inventada'.

Depois de bem almoçados e com uma sopa de alho francês que afinal não era disso e uma mousse de chocolate com 3 colheres (a enjoadinha ainda não comia de tudo) que era um petáculooo, lá fomos ter com mais uma amiga dos elementos do Portugal (que as outras não se conseguiam parar de rir sempre que pensavam que a tal amiga já tinha feito salto em varanda do primeiro andar) a São Vicente. Seguimos para Porto Moniz, às piscinas às 18h da tarde, mas ainda estava muitoooo calor.

Não esquecer a frase: "Eu não quero ser como o perú, que morreu de véspera" frase essa que foi repetida mil vezes na viagem de ida para Porto Moniz, depois de quem a disse uma vez ter percebido que teve piada e resolveu repeti-la até os nossos ouvidos quase arrebentarem (pelo menos para quem ia no carro ao lado dela).
No retorno a Machico, ainda perto de Porto Moniz estava o clã muito atento a ver aqueles espaços de 10m selvagens por entre os túneis. Foi tarefa difícil mas conseguida.

A noite, acho que foi por casa, não me recuerdo!!

Adioooo.